A insegurança e falta de agências bancárias e dos Correios em 29 cidades do Cariri paraibano tem levado transtornos a cerca 170 mil pessoas e agravado a crise econômica na região. Esses fatores fazem com que muitos comerciantes históricos fechem as portas por não conseguirem manter a viabilidade dos seus negócios.
No início deste ano, uma reportagem em nível estadual produzida pelo jornalista Bruno Lira mostrou o drama vivido por comerciantes de várias cidades do Cariri, que contabilizavam prejuízos incalculáveis e que já previam até o fechamento de suas portas por conta da pouca movimentação financeira provocada pela insegurança nos municípios.
Um dos comerciantes ouvidos foi José de Arimatéia, da cidade de Cabaceiras, responsável pela geração de mais de 20 empregos diretos. Arimatéia explicou na época que a situação era insustentável e que encontrava dificuldades para manter o quadro de funcionários.
Nesta segunda-feira (7), o empresário cabaceirense confirmou que vendeu o supermercado que tinha 25 anos pela inviabilidade de mantê-lo funcionado. Segundo ele, “falta de segurança, sem bancos, sem Correios e com uma carga tributária muita alta”, lamentou.

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